24/7

Um espaço aberto para o debate vinte e quatro horas por dia, sete dias por semana. O anfitrião nem sempre estará presente.

30.11.06

Sugestões

- Antes que o bonde passe, um post interessante, "Hora de levantar a plaquinha", sobre tráfico de drogas, pode ser lido em http://repolhopolis.blogspot.com (link permanente na coluna ao lado).

- E achei legal o perfil de Cláudia Leite, vocalista do Babado Novo, no Globo Online (é, eu leio dessas coisas. Na verdade, fui atraído pela foto da chamada). Pena que ela goste de Dean Koontz, um Stephen King piorado.

28.11.06

"A vida é uma sucessão de concursos de beleza"

É com prazer que publico a primeira colaboração deste blog. Aos leitores que quiserem postar textos, basta me enviá-los por e-mail. Assim como os comentários, os posts são livres. O texto abaixo foi escrito pela Mayumi.

No domingo eu fui assistir a "Pequena Miss Sunshine" pela segunda vez. E, de novo, me emocionei com a cena em que a pequena Olive pergunta ao avô se é realmente bonita, porque ela tem medo de não ganhar o concurso de beleza e virar uma "looser".

Um medo com alguma coisa de inocente e outra de assustador. Realmente, é tarefa difícil passar por essa maratona incessante de "concursos" que é a vida e não se deixar escapar, como fez a Olive. De novo, saí do cinema pensando: "Quando crescer eu quero ser assim".

A impressão que tenho que é que estamos sendo testados e testando uns aos outros constantemente - o trabalho sendo o grande altar para o culto desta competividade. Vejam o título de uma edição da revista "Você S/A": "Promoção, aumento e atenção do chefe - Você e seu colega disputam tudo o tempo todo. Ganhe essa competição sem perder o amigo". Bela preocupação com a ética, não? Quem sabe esse tipo de matéria faça alguns leitores dormirem com a consciência mais tranqüila.

A minha preocupação é outra. Ao que me conste, não há como fugir dos concursos, das competições, dos testes - até há, mas as alternativas que conheço não são lá muito atrativas. Não deve ser muito legal ser vagabundo e pobre, tudo ao mesmo tempo. E não existir escapatória significa que um teste levará a outro mais adiante, mais cedo ou mais tarde, e assim sucessivamente.

Então, o que me intriga é: o que nos faz continuar? Não parece insano querer continuar? Nestas horas, só consigo pensar em uma resposta: a vida é, sim, mais definitiva do que a morte.

Mayumi

Incoerência

A morte da senhora no sinal do Leblon, ao que parece causada por um jovem menor de 18 anos, fez com que alguns defensores da redução da maioridade penal voltassem à carga. É um tema polêmico. Sou contra a redução, mas o debate é saudável, nem que seja para comprovar que não adianta de nada prender adolescentes de 16, 14, 12 anos. Ou se provarem que vale a pena, tudo bem, vamos lá.

Alguns "reducionistas" têm como alvo preferido o Estatuto da Criança e do Adolescente, para eles uma "lei que protege bandidos". Dizem que o ECA é utópico, o Brasil não têm condições de pô-lo em prática, quem nasce marginal, morre marginal e que o país precisa se adeqüar à realidade. Dentre esses, há alguns que, quando falam sobre cotas raciais ou sociais, começam a alertar-nos para o êngodo, o paliativo, o equívoco que esse tipo de política representa. Afinal, não é mistério para ninguém, a solução para a educação é a melhoria do ensino básico público. Parece-me haver uma certa incoerência aí. Por que no primeiro caso o Brasil precisa enfrentar a dura realidade e no segundo caso vale a pena lutar e esperar pelo (utópico?) ensino público de qualidade, sem a necessidade de encarar distorções reais? Por que não podemos lutar pela correta aplicação do ECA? Ora, também não é mistério nenhum que, caso os conselhos tutelares, conselhos de direitos, as varas de infância e adolescência e as instituições de correção fossem como a lei prevê e exige, o número de crianças e adolescentes infratores seria muito menor.

Cotas, assim como redução de maioridade penal, é um assunto polemicíssimo. Nem tenho opinião fechada sobre isso. Mas acho engraçado que certas pessoas achem que o correto é punir adolescentes, continuar a negligenciar as entidades que deveriam protegê-los e abandonar uma lei exemplar como o ECA e, ao mesmo tempo, dificultar o acesso de pobres e negros ao ensino superior, fazendo-os esperar, sentados, pela melhoria do ensino público. Afinal, todos sabem que a educação hoje é uma porcaria e até conseguirmos melhorá-la, uma, duas gerações passarão. Se o Brasil precisa se adaptar à realidade da violência, precisa também se adaptar à realidade do ensino.

Por que para prejudicar desfavorecidos paliativos são aceitáveis (que não haja dúvida, redução de maioridade é um paliativo e um paliativo inútil), mas quando são para ajudá-los se tornam "aberrações incostitucionais que ferem a dignidade humana"?

The quest for Bruno

Imagine que você receba o seguinte e-mail:


"CRIANÇA DESAPARECIDA, POR FAVOR AJUDE!

Quest Bruno, 5 anos, está desaparecido desde o dia 22 de novembro. Seu pai, a única pessoa que conhecia seu paradeiro, morreu no dia 27 do mesmo mês.

O drama de Quest tem origem na relação conflituosa de seus pais, Márcia da Silva Pereira e Rogério da Silva, que viveram juntos por 14 anos. Os dois se separaram em julho de 2006. Em 20 de novembro, Rogério ligou para a ex-mulher dizendo que havia descoberto ter um câncer de pulmão. Com a sensação de proximidade da morte, pediu para passar a noite na casa da família. Márcia, sensibilizada, aceitou.

Dois dias depois, ele fugiu, levando Quest. Em 26 de novembro, voltou a ligar para Márcia para marcar um encontro na Rodoviária Novo Rio no dia seguinte, prometendo entregar o filho de volta para a mãe. Houve o encontro no local marcado, mas a criança não foi levada. Em vez disso, Rogério agrediu Márcia no meio da rua. Ambulantes viram a cena e tentaram linchá-lo. PMs interviram. Na confusão, Rogério tentou fugir, mas foi atropelado por um ônibus. Morreu. Sem revelar onde Quest Bruno se encontrava.

Desde então, a mãe vem tentando, desesperada, encontrar seu filho com a ajuda do SOS Crianças Desaparecidas. Rodoviários e pedestres dizem tê-lo visto nas proximidades da Central do Brasil. Ele tem a língua presa, uma mancha na virilha esquerda em forma de peixe e um grande sinal próximo ao joelho. Se você viu alguma criança parecida com a da foto abaixo, por favor, ligue para (21) 2268-8337".

Bem, você provavelmente pensaria se tratar de algum spam. Acredite, não é.

27.11.06

Circo do Sol

Semana passada fui ver o Cirque du Soleil. A parada é muito boa mesmo, mas, sinceramente, nada que justifique os preços exorbitantes cobrados. Ainda mais sabendo que eles receberam dinheiro público, via Lei Rouanet, para vir para cá. Mais absurdo ainda eram os preços praticados pelos quiosques de comida e de souvenirs. Chaveiro a R$ 17, DVDs a R$ 45 (nas Lojas Americanas custam R$ 19,90) e camisas a R$ 100. Pipoca, em baldes menores que os de cinema, a R$ 8 e R$ 12 e algodão doce e maçã do amor a R$ 4 cada. Comprei apenas uma maçã do amor porque havia mais de dez anos que não comia o doce. Pelo preço, pensei que ela tivesse vindo do Canadá junto com a trupe. Que nada! A etiqueta na embalagem não mentia, ela vinha mesmo era da Abolição, logo ali. O papel de palhaço quem fazia era eu.

Mas a música ao vivo, as piruetas, o jogo de luzes e sombras, as piadas e a língua fictícia falada pelos artistas, enfatizando o caráter universal da arte, salvaram a noite.

24.11.06

Perda de apetite

No domingo passado encontrei o vereador Carlos Bolsonaro no Belmonte do Jardim Botânico. Pensei em lhe pedir uma condecoração da Câmara Municipal, mas lembrei que ultimamente não disparei nenhum tiro contra bandidos.

Vinde a mim as criancinhas

Leitores,

Nos tristes tempos atuais, torna-se necesário esclarecer o seguinte: todos os posts que tiverem esse título são contra a pedofilia e têm apenas o propósito de mostrar a graça, a ingenuidade, a inocência e a espontaneidade de crianças de todo o mundo.

Esta semana, Robson Caetano foi lá no trabalho participar de um chat com alunos da rede municipal. O cara é bacana. Em meio a perguntas sobre esporte, escola, nú artístico e dança no Faustão e respostas ora bacanas, ora politicamente corretas, destaque para Patrick V.:

"Robson, eu me acho um bom atleta, você pode me patrocinar?"


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Em 2002, a Forbes lançou sua primeira lista sobre os personagens fictícios mais ricos da história. Na ocasião, Papai Noel foi o ganhador. Esta semana, a revista atualizou a relação e o bom velhinho simplesmente sumiu. Motivo: cartas de todo o mundo foram enviadas por crianças que diziam que Papai Noel não poderia estar na lista porque existe de verdade.

Não é tocante?

Os fantásticos mundos da China e de Manoel Carlos

A China voltou a bloquear o acesso aos sites Wikipédia e Blogspot para os sino-internautas. Sob as críticas, o governo responde apenas que "as empresas de internet devem respeitar as leis chinesas".

Ora, e o governo chinês já pensou, alguma vez, em respeitar os direitos da Declaração Universal, um dos pilares da ONU, da qual faz parte?

E tem gente que queria o Brasil com desempenho econômico similar ao da China. Se o crescimento vier acompanhado de um governo ditatorial, devastação do meio ambiente, desrespeito aos direitos humanos e inúmeros outros problemas, prefiro ficar estagnado. Bastaria apenas um pouco de redistribuição.

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Manoel Carlos, sempre preocupado com as questões sociais do seu Leblon, acrescentou a seguinte fala à personagem Selma, da atriz Elisa Lucinda, em Páginas da Vida por causa da morte da socialite em uma das ruas do bairro:

"O que me chocou mais mesmo, que eu nem consegui dormir direito, foi o assassinato dessa senhora, Ana Cristina. Foi de uma crueldade e de um absurdo que não se vê em lugar nenhum" (negrito do blog).

Todo respeito à família de Ana Cristina, mas, Manoel Carlos, tenha dó!

E pra mim, não tem?

Os beneficiários do Bolsa-Família têm agora a chance de receber um 13º devido às gracinhas de nossos senadores.

Estes, juntos com seus colegas deputados, querem se dar um aumento de quase 100%.

A presidente do STF propõe que os membros do Conselho Nacional de Justiça sejam remunerados por reunião do órgão. Para ela, que já ganha o maior salário possível para um funcionário público federal, a brincadeira renderia cinco mil reais a mais por mês, fazendo com que sua renda ultrapasse o teto, estabelecido por lei.

Os procuradores do Ministério Público também querem reajustar seus salários, equiparando-os aos de ministros do STJ e do STF. Detalhe: por lei, procuradores do MP só podem ganhar até 90,25% dos salários de ministros do Judiciário.

Enquanto isso, a Procuradoria Geral do Município, zelosa guardiã dos cofres da cidade do Rio de Janeiro, ainda não liberou meu reajuste de 4%, acordado com o sindicato dos jornalistas em fevereiro deste ano.

Disso tudo, eu concluo: nossos legisladores são muito generosos com os miseráveis e consigo mesmos, nossos magistrados parecem conhecer todas as leis do país, menos as que regulam sobre seus rendimentos, e eu trabalho para o único órgão executivo do país excessivamente responsável.

Se a moda pega...

Tem um casal aí de Minas Gerais que quer uma indenização da Johnson & Johnson porque tiveram um filho conseqüente de uma suposta camisinha furada da empresa, além de uma pensão até a criança completar 21 anos. A primeira instância deu ganho de causa ao casal, a segunda instância reverteu a decisão e a terceira, o STJ, se negou a julgá-la. E a questão foi para o STF que, teoricamente, só deveria tratar de matérias constitucionais.

Como é engraçado viver em um país onde a mais alta corte judicial se dedica a casos como esse e maridos traídos seqüestram ônibus.

Na Alemanha, há poucas semanas, um caso semelhante terminou com vitória do casal. A Alemanha também é um país estranho. Recentemente, li que o governo decidiu multar as vítimas de um determinado tipo de câncer tratadas na rede pública de saúde que não se submeteram a exames preventivos para evitar a doença. Na lógica do "irresponsável que agora sobrecarrega os hospitais e gasta dinheiro público que poderia ser poupado", a intenção é boa, mas meio totalitária... Como é mesmo aquele ditado? "É melhor prevenir do que pagar..."

Em memória

Lola Johnson: What if you die some day?
Garrison Keillor: I will die.
Lola Johnson: Don't you want people to remember you?
Garrison Keillor: I don't want them to be told to remember me.

10.11.06

É cada um que aparece...

Nêgo gosta mesmo de procurar chifre em cabeça de cavalo... Olhem o texto que recebi sobre o acidente com o avião da Gol. Resumidamente, ele diz que a queda do boeing foi provocada pelo governo norte-americano com o objetivo de sabotar o progresso tecnológico do Brasil. Estariam a bordo, supostamente, cientistas brasileiros envolvidos em um projeto super-secreto sobre criação de energia a partir de vírus. Na lista de passageiros haveria um norte-americano desconhecido, responsável por algo dentro do avião que provocou a queda. O Legacy seria apenas uma desculpa, para maquiar a sabotagem de acidente.

Sei que no vôo havia profissionais da Fiocruz e do Inmetro. Não sei se havia um norte-americano no avião. Não interessa. Criar uma história dessas chega ser um desrespeito com as famílias das vítimas. Mas que é engraçado, é.

Segue a fantasia:

Não vim aqui expor nenhum tese conspiradora a respeito dos fatos ocorridos recentemente cuja relevância se estende na morte de 154 pessoas e do sofrimento de suas famílias. No entanto, não podemos deixar de reparar em alguns detalhes específicos que devem ser analisados pelas autoridades competentes.

Sabemos que no suposto acidente, entre as vítimas haviam mulheres, algumas crianças até mesmo pastor da Assembléia de Deus. No entanto, haviam outros passageiros que me despertaram a atenção. Um certo grupo que estava no avião, o famoso grupo da pescaria, eram indivíduos bastante conhecidos do meio médico-científico, conhecidos pelo trabalho na área de engenharia genética, até mesmo desenvolvimento de alta tecnologia. Outros membros que também me chamaram bastante a atenção foram os membros do ministério da defesa, e outros cientistas brasileiros na área de antropologia, biologia e genética. Outro passageiro que chamou bastante a atenção, foi o norte americano sem história que também estava no avião. E ninguém sabe quem é, a não ser o próprio seguro social nos Estados Unidos que o identificou como um simples transeunte americano. Só não consigo imaginar, o que um mendigo americano fazia neste avião.

E daí vem a bomba. Alguns boatos, informaram sobre certas pesquisas realizadas na região, assunto do governo, segredo de estado. Não se sabe exatamente do que se tratava, apenas que vários cientistas brasileiros estavam trabalhando no desenvolvimento de um novo tipo de combustível baseado em vírus. Isso mesmo, produção de energia baseada na manipulação genética de vírus. O MIT - Instituto Tecnológico de Massasuchets estava desenvolvendo algo parecido para criar baterias de Laptops mais potentes, revestiram os vírus com moléculas de óxido de cobalto e partículas de ouro e em seguida os alinharam para formar minúsculos fios que servem como o ânodo na bateria. A equipe de oito pessoas do MIT descreveu o trabalho em uma das edições de abril do jornal Science. No entanto, o que se sabe do desenvolvimento da pesquisa brasileira, não limitava-se a apenas uma simples bateria de notebook, mas em um fonte de energia limpa e auto suficiente, auto geradora, e a um custo baixíssimo. A solução do século estava dentro do avião que caiu em função de uma manobra irresponsável de dois pilotos americanos inconseqüentes? Parece meio absurdo, como escaparam de morrer desta forma?

A soma de coincidências neste caso ultrapassa a barreira da realidade e do bom senso. Foi uma grande coincidência que no avião estivesse um famoso repórter americano pra divulgar a verdade com o acidente.Também foi coincidência o fato de que o avião americano desligou o transponder para que não fosse possível a localização da altitude do avião. Que não foi possível que os controladores de vôo não conseguissem comunicar nem com um avião nem com o outro.

Porque o Boeing da GOL não respondeu o chamado do rádio? Querem saber minha opinião? Porque todos já estavam mortos, devido a bomba de gás que estava a bordo com o passageiro americano desconhecido.

Porque a Excel Air fez questão de filmar o LEGACY no momento da decolagem? Imagino que para comprovar que ele não estava avariado quando subiu. Mas não foi o LEGACY que colidiu com o vôo 1907: se fosse, ele estaria em pedaços. Estamos diante de uma grande armação e essa "demora" toda nas investigações, sem que nada seja efetivamente definido, não é à toa. Após isso o avião simplesmente caiu. O LEGACY não estava lá por acaso, era simplesmente o maior "laranja" da história.

Observem a lista dos passageiros, vão ver os nomes dos nossos heróis brasileiros que foram assassinados pelo governo americano ou pela empresa Cambrios Technologies, na Califórnia, que comercializa tecnologia biológica em todo planeta. Nossos membros do Ministério da Defesa, sabem do que estou falando. Seus homens estavam lá pra proteger estas pessoas e suas pesquisas, ou talvez mais uma coincidência? Só o que espero é que nosso governo admita os fatos que ocorreram, e puna com severidade os responsáveis pelo ocorrido.

"Go get' em, Tiger"

Vejam o novo trailer de Homem-aranha 3. Filminho complicado... Muitos personagens, simbionte no meio... Espero que Sam Raimi dê conta do recado, como deu nos filmes anteriores. Detalhe para Peter se desvencilhando do uniforme negro ao lado do sino de uma igreja. O segredo do sucesso está nos pequenos detalhes.


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Lembram de Timbuktu, candidata a nova maravilha do mundo citada alguns posts abaixo? Saibam mais sobre a importância dela em matéria da BBC, reproduzida pelo Globo Online

9.11.06

Batman, Wolverine e Dr. Estranho

"O grande truque" é um filme bem bacana. Embora mereça uma segunda vista pra checar possíveis furos no roteiro, este thriller de época, com uma pontinha de ficção científica, tem uma história envolvente contada sem pressa, a seu tempo. O diálogo não-presencial, através dos diários, entre Christian Bale e Hugh Jackman é ótimo e, fora os pontos levantados sobre obsessão e vaidade, a grande sacada do roteiro é encaixar, de forma coerente, a figura do excêntrico inventor Nikola Tesla (saiba mais além da Wikipédia) na história. Mais coerente ainda foi chamar o igualmente esquisito David Bowie para interpretá-lo.

Tesla, como qualquer um sabe após breve pesquisa na internet, é considerado uma das mentes mais brilhantes que já existiu. O que tinha de gênio, tinha de genioso e estranho. Muitas lendas cercam sua vida, muitos de seus inventos e idéias inspiraram histórias de ficção científica e teorias de conspiração. Irônico e justo que sua figura seja trazida de volta em um filme no qual nada é o que parece. Um cientista para nos lembrar que a ciência também atende por magia.

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Por falar em gente esquisita interpretando gente esquisita, Christopher Walken, a estranheza em pessoa, foi escalado para o papel de Ozzy Osbourne no filme sobre o Mötley Crüe.

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Ainda sobre "O grande truque". Seu papel é coadjuvante e quase que desnecessário. Aliás, ela nem é tão bonita assim, embora transmita uma volúpia impressionante. Mas vc sabe que está ficando velho quando percebe que mulheres consideradas sex symbols, como Scarlett Johanson, são mais novas que você.

8.11.06

Frase da semana

"Eu adoro seqüências".

Do espirituoso Arnold Schwarzenegger, ao ser reeleito governador da Califórnia.