Índice iPod
Assim como a revista The Economist fez com o Big Mac, o banco australiano Commonwealth Bank tomou o iPod (modelo Nano, de 4Gb) como parâmetro para comparar a força da moeda e o poder de compra em diferentes países. Entre as 55 nações avaliadas, o Brasil aparece, pela segunda vez seguida, como o lugar onde o preço do aparelho é mais caro, US$ 369,61, cerca de R$ 675.
Em seguida, bem atrás, aparece a Bulgária (318,60). Os EUA, sede da Apple, criadora do iPod, apresenta o segundo menor preço pelo MP3 player, US$ 149. Na China, onde são fabricados, os iPods saem a US$ 179,63.
Eu sei que as coisas não são tão simples assim, mas, em um raciocínio tosco, o preço no Brasil não deveria ser o valor cobrado nos EUA ou na China, mais as taxas e impostos, mais o lucro do vendedor? Eu também sei que taxas e impostos no Brasil são muito altos. O que eu não sei é de onde vem tanta discrepância entre os preços praticados aqui e lá fora e agora não me refiro apenas a iPods, mas a eletroeletrônicos em geral. Ou será que sei?
Quer um iPod? Mande trazer de Hong Kong por US$ 148,12, o mais barato do mundo.
1 Comments:
Meu problema com esses índices é que eles nunca levam em consideração quantos "Big Macs" ou "iPods" a população ganha em média. Eu já li uma matéria no Globo, que parecia comprada pela indústria fonográfica, justificando o altíssimo preço dos CDs brasileiros através do índice Big Mac, e como este não estaria tão distante dos CDs americanos. O problema é que um brasileiro médio ganha muito menos "Big Macs" do que um americano médio. E, seguindo este raciocínio, o preço do iPod no Brasil parece ainda mais absurdo.
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